sexta-feira, 20 de maio de 2011

DIA DAS MÃES FAZ A GARAGEM SE ENCHER DE POESIA

Foi uma bela coincidência a Garagem abrir justamente no dia anterior ao Dia das Mães! Tema melhor que este não há...
Os visitantes – alguns não podem mais ser chamados assim pois já são “da Garagem” – não chegaram muito cedo, como de costume, até pensamos que teríamos poucas crianças, mas quando chegou a hora, foram aparecendo, chegando, se acomodando, batendo papo e lendo, é claro! Começamos falando sobre poesia. Recitei trechos do poema para Sempre, do Carlos Drummond de Andrade e comentamos sobre a blusa que eu usava, um verdadeiro portador de texto, que ganhei da Luma e do Zito. Chamei a atenção para a imagem e a frase (Plante poesia), informando ainda sobrea composição do tecido, que é metade de algodão e metade de pet reciclado. Como estávamos falando de poesia, lembramos que poesia não está apenas num texto escrito em versos, mas sim em tudo que transmite um sentimento: uma imagem, um canção, uma flor...
Vimos uma série de fotos artísticas com o tema mãe, chamando a atenção para o aspecto poético de cada uma. Vimos ainda uma sequência de quadros de pintores de lugares e épocas diferentes, sendo que a maior parte tinha o mesmo título: Mãe e Criança. Continuamos a apresentação de slides com algumas charges muito interessantes e engraçadas, quase todas mostrando como são as mães dos políticos.
Lemos juntos o livro Se as coisas fossem mães, que foi passado na televisão, também em forma de slides. Este livro é uma produção maravilhosa da Sylvia Orthof, poesia pura, tanto no texto quanto nas ilustrações lindas –e divertidas – da Ana Raquel. Se quiser conhecer esta obra, visite http://www.ecolorir.com/se-as-coisas-fossem-mes.html.
Aproveitando que a televisão e o aparelho de dvd estavam instalados, assistimos ao desenho animado da Turma da Mônica, O sumiço de todas as mães. Uma história simples mas que fez a galerinha refletir sobre a importância do papel da mãe na vida de cada um.
O último texto do dia foi a música Fico assim sem você, em três versões: com a Adriana Calcanhoto e a dupla Claudinho e Buchecha (versão original e remixada). Todos adoraram a demonstração da dança da dupla, aquela em que colocam a mão no nariz (a maioria não conhecia a coreografia que foi sucesso junto com a música Só love). Foi surpreendente como gostaram da canção, principalmente com a Adriana...muitos já conheciam e todos cantaram acompanhando a letra que receberam impressa e levaram para casa para cantar para a mamãe. Levaram também a cópia do trecho do poema do Drummond para lerem ou recitarem e uma lembrancinha da Garagem (adesivo e bombom).           Antes da saída, apresentamos a nova mala da garagem, adquirida com a doação da Kelly e do Samuel Pinto. Tivemos que complementar com um valor bem irrisório. A mala (aquela de que falamos num post anterior) foi comprada numa loja em Belo Horizonte e customizada com adesivos de alguns dos lugares para onde se pode viajar com a bagagem, que aumentou pois a mala é bem grandinha. Tinha muita gente torcendo para ser sorteada mas fizemos uma combinação: como o Pedro, filho da Kelly já tinha levado a outra mala improvisada e não estava presente, seria
justo que deixássemos  os irmãos Gabriel e Guilherme levarem pois  são filhos do Samuel .
Concluímos observando que hoje, em pouco tempo, tiveram a oportunidade de apreciar e analisar vários tipos de textos verbais e não-verbais, o que –esperamos – contribuirá de forma significativa para a formação de cada um, não só como leitores, mas como pessoas de  sensibilidade aguçada.
 



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