sexta-feira, 22 de abril de 2011

TEXTOS - GARAGEM DO DIA 21/04/2011

Como neste mês temos muitas datas comemorativas importantes, fica difícil fazer um post para cada uma.
Por isso, deixamos aqui alguns textos alusivos a cada data, os mesmos que disponibilizamos na Garagem do dia 21.
A maioria destes textos são charges.
Para lembrar:
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. (Retirado do site Wikipédia)


                                              DIA 19 DE ABRIL - DIA DO ÍNDIO


 

                           DIA 21 DE ABRIL - DIA DE TIRADENTES
        
                             22 DE ABRIL - DIA DO PLANETA TERRA

                        O DESEJO DA TERRA
     

                     A terra
                     não tem vocação pra Lua.
                     Não quer girar
                     fria  fria
                     e completamente nua.
                     Também não quer ser chama
                     como o sol
                     que gira atônito e incandescente.
                     Deseja ser eterno presente:
                     bela e cálida
                     como sedução de mulher,
                     amando e abrigando a todos nós,
                     isso é o que ela quer.

http://www.overmundo.com.br/banco/o-desejo-da-terra-poesia

                                                     22 DE ABRIL - DIA DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL

PÁSCOA


Girassol
Composição : Toni / Bino / Lazão / Gama / Pedro Luíz

A favor da comunidade, que espera o bloco passar
Ninguém fica na solidão
Embarca com suas dores pra longe do seu lugar
A favor da comunidade, que espera o bloco passar
Ninguém fica na solidão o bloco vai te levar
Ninguém fica na solidão
A verdade prova que o tempo é o senhor
Dos dois destinos, dos dois destinos
Já que pra ser homem tem que ter
A grandeza de um menino, de um menino
No coração de quem faz a guerra
Nascerá uma flor amarela
Como um girassol
Como um girassol
Como um girassol amarelo, amarelo
Todo dia, toda hora, na batida da evolução
A harmonia do passista vai encantar a avenida
E todo o povo vai sorrir, sorrir, sorrir
E todo o povo vai sorrir, sorrir, sorrir
A verdade prova que o tempo é o senhor
Dos dois destinos, dos dois




Banda formada na Baixada Fluminense na primeira metade dos anos 80 com o nome Lumiar, tem como principais influências o reggae e a música soul. O nome Cidade Negra veio depois do primeiro show, em 1986, na Baixada. Os integrantes do grupo são, Toni Garrido, Bino, Lazão e Da Gama.






Do Lado de Cá

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos  cinzas
e o tempo tic taca devagar
Põe o teu melhor vestido, brilha teu sorriso
Vem pra cá, vem pra cá

Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
e tudo não parece funcionar
Deixe esse problema a toa, pra ficar na boa
Vem pra cá

Do lado de cá, a vista é bonita
A maré é boa de provar
Do lado de cá, eu vivo tranquila
E o meu corpo dança sem parar

Do lado de cá tem música, amigos e alguém para amar
Do lado de cá
Do lado de cá

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
..................................................
Do lado de cá

A vida é agora, vê se não demora.
Pra recomeçar é só ter vontade de felicidade pra pular


     Dizem que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada pelo sol que era a primeira a aparecer de tardinha, no céu, antes que o sol se escondesse. E toda vez que o sol se punha ela chorava lágrimas de chuva.
     A lua falava com a estrelinha que assim não podia ser, que estrela nasceu para brilhar de noite, para acompanhar a lua pelo céu, e que não tinha sentido este amor tão desmedido! Mas a estrelinha amava cada raio do sol como se fosse a única luz da sua vida, esquecia até a sua própria luzinha.
     Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda, pois queria ficar olhando o sol, sentindo o seu calor, eternamente, por todos os séculos. O rei do vento, cheio de brisas, disse à estrelinha que o seu sonho era impossível, a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra, deixando de ser estrela.
     A estrelinha não pensou duas vezes: virou estrela cadente e caiu na terra, em forma de uma semente. O rei dos ventos plantou esta sementinha com todo o carinho, numa terra bem macia. E regou com as mais lindas chuvas da sua vida.
     A sementinha virou planta. Cresceu sempre procurando ficar perto do sol. As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarinho, seguindo o giro do sol no céu. E, assim, ficaram pintadas de dourado, da cor do sol. É por isso que os girassóis até hoje explodem o seu amor em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na Terra.
                                                                http://casadacris.blogspot.com/2006/01/lenda-do-girassol_30.html

                                  LENDA DO GIRASSOL
     Certa vez, numa tribo Ianomâmi, no norte do Amazonas, nasceu uma indiazinha de cabelos claros, quase dourados. Foi um verdadeiro reboliço na tribo, pois nunca haviam visto coisa assim. Foi chamada de Ianaã, que queria dizer a deusa do sol.
   
Todos a adoravam. Os fortes e mais belos guerreiros da tribo e da vizinhança também não resistiam aos seus encantos. Mas ela os recusava dizendo ser ainda muito cedo para assumir compromisso.
   
Um dia, estava ela alegremente brincando e nadando no rio, quando sentiu que o sol lhe enviava raios como se fossem grandes braços acariciando levemente sua pele dourada. Só neste momento o sol havia tomado conhecimento daquela figurinha tão linda e se apaixonou perdidamente por ela.
   
Ianaã também sentiu-se atraída por ele e todas as manhãs ela esperava o nascer do sol toda feliz. Ele ia aparecendo aos poucos e o seu primeiro sorriso e os raios dourados e morninhos eram para ela. Era como se dissesse: _Bom dia, minha flor!
   
Por onde ela passava os pássaros voavam e pousava sobre seus ombros, ela os beijava e os chamava de amiguinhos.
    Um dia a pequena índia ficou muito triste e adoeceu, quase não saia de sua choupana. O sol apaixonado fazia de tudo para alegrá-la, tudo era em vão. Ela morreu.
   
A mata ficou em silêncio, o sol deixou de aparecer, tudo se transformou em tristeza na aldeia. O povo da tribo chorou muito. Enterraram Ianaã perto do rio que tanto amava. O sol derramou muitas lágrimas até que decidiu aquecer a terra onde sua amada estava sepultada.
   
Depois de vários meses, nasceu uma planta verdinha que foi crescendo e abriu uma grande flor redonda com suas pétalas amarelas e ao centro formado por sementes escuras, que ficava voltada para o sol desde ao amanhecer até o seu crepúsculo vespertino, e à noite ela se pendia para baixo como se quisesse adormecer. Acordando no início do novo dia pronta para adorar o sol e por seus raios ser beijada e acariciada. Suas sementes seriam o alimento para os seus queridos amiguinhos.
   Essa flor tão bela recebeu da tribo o nome de girassol.
                                                                                                  Neuza Razza – www.historiasecontos.com.br


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